sexta-feira, 20 de agosto de 2010

VIVA la VIDA


"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."

Clarice Lispector

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

eu quero...


A partir de uma recuperação de símbolos milenares e mandalas presentes em diversas civilizações, o humanista russo Nicholas Roerich, resgatou e criou no período de entre guerras a Bandeira da Paz que nos seus três círculos concêntricos dentro de um círculo maior representam a integração harmônica, numa única grande cultura planetária, de todas as ciências, todas as artes e todas as espiritualidades.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Religião da Floresta


A luz da Hoasca
A comunhão de um chá sagrado

Hoasca: em comunhão divina.
O chá Hoasca (Ayahoasca, "vinho da alma" em quéchua), que também chamamos de Vegetal, é resultado da decocção de duas plantas: um cipó, o Mariri (Banisteriopsis caapi), e as folhas de um arbusto, a Chacrona (Psychotria viridis), largamente utilizado há muitos séculos pelas comunidades amazônicas e povos andinos em rituais religiosos.
Desde a origem da UDV, o Mestre Gabriel já afirmava, e deixou registrado nos primeiros documentos do Centro assinados por ele, que o "Vegetal que chamamos de Hoasca" é "comprovadamente inofensivo à saúde", consciente de que a comunhão desse chá, "para efeito de concentração mental", é benéfica à transformação da consciência humana, quando bem orientada.

A comunhão do Vegetal proporciona um estado ampliado de consciência, capaz de ampliar a percepção do indivíduo sobre a sua natureza essencialmente espiritual, com resultados positivos sobre o desenvolvimento do ser humano em todos os aspectos, morais e intelectuais.

É todo este trabalho, um exercício integral de sentir e refletir à luz da Hoasca, o que leva os sócios do Centro a adotar gradualmente em sua prática cotidiana os princípios ensinados pelo Mestre da União, cientes de que a medida primordial de seu desenvolvimento espiritual é a repercussão dos seus atos e palavras no meio que os cerca.

O Vegetal é distribuído pela União do Vegetal somente em seus rituais religiosos, sob responsabilidade de pessoas experientes, observados ainda certos limites de consumo já definidos pela tradição religiosa da UDV.

Após anos de estudos e pesquisas, a palavra do Mestre - "o Vegetal é comprovadamente inofensivo à saúde" - vem sendo confirmada por estudos científicos promovidos por autorizadas instituições acadêmicas brasileiras e internacionais.

OM


O '[[Om]]''' (ॐ) é o mantra mais importante do hinduísmo e outras religiões. Diz-se que ele contém o conhecimento dos Vedas e é considerado o corpo sonoro do Absoluto, Shabda Brahman.
O Om é o som do universo e a semente que "fecunda" os outros mantras.
O som é formado pelo ditongo das vogais a e u, e a nasalização, representada pela letra m. Por isso é que, às vezes, aparece grafado Aum. Estas três letras correspondem, segundo a Maitrí Upanishad, aos três estados de consciência: vigília, sono e sonho.
Na Índia, o mantra Om está em todas partes. Hindus de todas as etnias, castas e idades conhecem perfeitamente o seu significado. Ele ecoa desde a noite das idades em todos os templos e comunidades ao longo do subcontinente.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Como aquela onda que leva e traz...




"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada ‘impulso vital’. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como ‘estou contente outra vez’."

Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tempo da travessia






"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Carlos Drummond de Andrade